Rio Villarmônica
O que acontece quando dois talentosos maestros se juntam a uma produtora criativa em uma mesa de bar em Copacabana? A resposta surpreende: nasce uma orquestra carioca. Foi assim, em uma linda tarde de 27 de janeiro, na Zona Sul do Rio, que os regentes Tobias Volkmann, Mario Barcelos, e a produtora Isabel Zagury resolveram conciliar o amor pela Cidade Maravilhosa e a paixão pela música de concerto, dando luz à Orquestra Rio Villarmônica. Heitor Villa-Lobos, compositor carioca, é o patrono do conjunto e comparece não só no nome da orquestra, mas também no repertório de muitos concertos. O grupo teve sua fundação em uma data especial, aniversário de Wolfgang Amadeus Mozart, que também é figura presente nos repertórios.
Presentear o Rio de Janeiro com uma orquestra é de fundamental importância, sobretudo em um contexto pós-pandêmico. Através da música, a Rio Villarmônica pretende trazer um sopro de vida e renovar o cenário cultural, estimulando não apenas o senso de pertencimento dos cariocas, mas também o orgulho pela cidade. A orquestra é formada por talentosos e habilidosos músicos do panorama brasileiro e vai levar aos palcos a tradicional música dos grandes mestres, mas com a leveza e despojamento que são tão característicos do Rio e de seus moradores.
Com uma carreira que já o levou a reger mais de 30 orquestras na Europa, Estados Unidos e América do Sul, o diretor artístico da Rio Villarmônica, Tobias Volkmann, não esconde o entusiasmo e satisfação, considerando o surgimento da orquestra como “produto de uma certa casualidade e de um feliz encontro: duas amizades recentes que fiz se revelaram uma parceria perfeita para a realização de um sonho pessoal, que venho alimentando há algum tempo”. Para Isabel Zagury, diretora de produção, os valores da amizade e a paixão pela música também estão enraizados no coração da orquestra: “Tive a oportunidade de conhecer o Mario e me aproximar do Tobias numa época de pouquíssima produção cultural por causa da pandemia… descobrimos uma amizade com toques musicais e então, resolvemos tirar nossos sonhos dos guardanapos de boteco”. Mario Barcelos, diretor geral do conjunto, destaca a importância do acesso à cultura e lembra que tanto Mozart quanto Villa-Lobos – duas inspirações da orquestra – eram “operários da Arte”.
Assim, através da amizade, da paixão pela música e do amor pela Cidade Maravilhosa, os cariocas e o Rio de Janeiro ganham uma orquestra para chamar de sua.
"Queremos despertar o senso de pertencimento nos cariocas, um sentimento de ter uma orquestra para chamar de sua!".
Tobias Volkmann, diretor artístico
"Sempre fui produtora, nunca idealizadora, sempre fui apenas ferramenta, poucas vezes tive a oportunidade de dar a minha opinião sobre a parte artística. A Rio Villarmônica é uma realização para mim, como profissional e como carioca".
Isabel Zagury, diretora de produção
"Quando pensamos e criamos a Rio Villarmônica queríamos trabalhar, criar, fazer. Nossos concertos serão sempre o fruto do nosso trabalho e da nossa paixão".
Mario Barcelos, diretor geral
Tobias Volkmann
Diretor Artístico e Regente
Foto: Adam Markowski
Mario Barcelos
Diretor Geral e Regente Associado
Foto: Vitor Jorge
Isabel Zagury
Diretora de Produção
Foto: Vitor Jorge